Announcement

Collapse
No announcement yet.

Robert Louis Stevenson

Collapse
X
 
  • Filter
  • Time
  • Show
Clear All
new posts

  • Robert Louis Stevenson


    Na minha modesta opinião Robert Louis Stevenson (RLS) foi Jack, o Estripador. O facto de ser do conhecimento geral, que em Junho de 1888, RLS partiu numa longa viagem no veleiro "Casco" de São Francisco até Samoa, veio a tornar-se uma peça fundamental para o desvendar do maior enigma da história do crime. Prometo explicar neste tópico, todos os pormenores da minha teoria.

  • #2
    Hi there

    I believe Robert Louis Stevenson is well in the clear, unless he paid Mr. Hyde to do the crimes while he was in the South Seas.

    A Robert Louis Stevenson timeline shows:

    "[1888] 27 [June]: The Casco leaves for a cruise of the Pacific islands, including the Marquesas, the Paumotus and Tahiti. The cruise lasts till 24 January 1889 in Honolulu."

    Chris
    Christopher T. George
    Organizer, RipperCon #JacktheRipper-#True Crime Conference
    just held in Baltimore, April 7-8, 2018.
    For information about RipperCon, go to http://rippercon.com/
    RipperCon 2018 talks can now be heard at http://www.casebook.org/podcast/

    Comment


    • #3
      Ok. Se alguém conseguir provar que RLS estava na altura dos crimes de Jack, o Estripador, nessa viagem até Samoa, que o demonstre. Também existem provas que Walter Sickert estava em França na altura de um crime, mas isso não o impediu de ser suspeito. Aliás Patricia Cornwell desafiou alguém a provar que Walter Sickert não estivesse em Londres nessa altura. Se RLS cometeu aqueles crimes hediondos é por demais evidente que tinha um plano. Esse plano passou em embarcar rumo a Samoa junto de sua esposa (Fanny) e enteado (Lloyd). Porém, o seu destino era Londres, com o pretexto de assistir à inauguração da peça "Dr. Jekyll and Mr. Hyde" no Lyceum Theatre. Juntando-se apenas a Fanny e Lloyd depois do crime de Mary Jane Kelly. Quando saíu de São Francisco no veleiro "Casco", RLS pensou que esse seria o seu alibi perfeito. Pois durante a viagem escreveu no seu diário de bordo e escreveu cartas a amigos, cujas datas provariam a sua inocência. Só que essas cartas e as suas anotações no diário foram de facto feitas apenas depois do último crime que cometeu, o de Mary Jane Kelly. Todos os seus apontamentos no diário de bordo, cartas e fotografias existentes durante a viagem são verdadeiros, mas ninguém conseguiu ainda provar que não possam ter sido efectuados apenas depois do último crime. Logo RLS pode muito bem ter sido Jack, o Estripador.

      Comment


      • #4
        [QUOTE=jsantos;179569] Se alguém conseguir provar que RLS estava na altura dos crimes de Jack, o Estripador, nessa viagem até Samoa, que o demonstre. [QUOTE]

        jsantos,

        No te escribo en portugues porque mi ortografia, gramatica y sintaxis portugueses son muy pobres. Pero seguramente entiendes castellano. Tu teoria de que Robert Louis Stevenson era Jack el destripador fue formulada y descartada en 1888. Por otra parte, nadie esta obligado a demostrar que Stevenson estaba en viaje hacia Samoa mientras el destripador cometia sus crimenes. Eres tu quien deberia demostrar que durante tres o cuatro meses Stevenson estuvo en Londres asesinando mujeres en lugar de viajando hacia Samoa y que luego pudo ocultar este hecho con la complicidad de su mujer, su ahijado y vaya a saber cuanta gente mas. De lo contrario, tu teoria no ira muy lejos.

        Eduardo
        Asante Mungu leo ni Ijumaa.
        Old Swahili Proverb

        Comment


        • #5
          Tem toda a razão Eduardo. Antes de mais peço desculpa por escrever em português, mas é a língua que falo e escrevo. Tenho tentado arranjar provas que RLS foi Jack. Se teve de facto em Londres nessa altura, será certamente difícil de provar. Mas posso garantir que RLS tem mais coisas em comum com Jack do que qualquer outro suspeito. Vou reunir todo o material que tenho em meu poder e tentar provar aquilo que estou a dizer. Prometo em breve ir postando todo o material que tenho para comprovar a minha teoria.

          Obrigado, os melhores cumprimentos

          Comment


          • #6
            Jsantos,

            Te deseo buena suerte.

            Como te decia antes, en 1888 una persona cuyo nombre no recuerdo escribio una carta a la Policia de la Ciudad de Londres denunciando a Stevenson como el destripador. De modo que no eres ni el primero ni el unico. Eso, por lo menos, augura bien.

            Tambien hay una novela llamada Stevenson Under the Palm Trees, de Alberto Manguel, en la que Stevenson aparece como un asesino de mujeres en Samoa.

            Con mis mejores saludos,
            Eduardo
            Asante Mungu leo ni Ijumaa.
            Old Swahili Proverb

            Comment


            • #7
              1ª Parte – Como surgiu a ligação entre RLS e Jack, o Estripador



              Como “Dr. Jekyll and Mr. Hyde” foi escrito…
              De 1884 a 1887, RLS e a sua mulher, Fanny, viveram em Bournemouth. A história de “O médico e o monstro” foi aí escrita em 1885.
              Numa entrevista em 1887 ao “The New York Herald”, RLS contou que a ideia para a história surgiu num sonho. Estava a sonhar que um homem se encontrava dentro de um armário quando tomou uma droga e transformou-se noutro homem.
              Segundo Lloyd, o seu enteado, RLS escreveu então uma primeira versão, em apenas três dias, mas a sua mulher não gostou e acabou por deitar o manuscrito ao lume. Reescrevendo tudo com as adaptações sugeridas por Fanny.
              Ao que parece, eu li isto em vários artigos de opinião, era possível que o primeiro esboço que acabou por ser queimado falasse sobre prostitutas.
              O livro aquando da sua primeira edição, tornou-se logo um grande sucesso.

              Do livro para o teatro…
              A peça “Dr. Jekyll and Mr. Hyde” estreou no Lyceum Theatre em Londres no sábado, 4 de Agosto de 1888, três dias antes de Martha Tabram ser assassinada.
              A informação que tenho é a de que o actor principal da peça, Richard Mansfield, que interpretava os papéis de Dr. Jekyll e de Mr. Hyde, é que foi acusado através de uma carta enviada à polícia, de ser Jack, o Estripador.
              Segundo Richard Mansfield, as pessoas depois de assistirem à peça, tinham medo de entrar em casa sozinhas e de dormir no quarto completamente às escuras. Muitas acordavam com pesadelos. Mas foi esse fascínio pelo crime e pelo mistério que as fazia voltar ao teatro.
              A peça esteve em cena no Lyceum Theatre até sábado, 29 de Setembro de 1888, um dia antes do duplo homicídio de Elizabeth Stride e Catherine Eddowes.

              As coincidências entre o livro, Jack the Ripper e RLS…
              Entre aspas cito partes do livro “O médico e o monstro” no qual comparo com as histórias reais de Jack the Ripper e a vida de RLS.
              No capítulo “História duma porta”:
              “…embora adorasse o teatro…” – a história “dr Jekyll e mr hyde” foi adaptada para teatro (tal como referi em cima)
              “…nascera o laço que o unia a Richard Enfield…” – incrível a semelhança com o nome do actor principal da peça “dr jekyll e mr hyde”, Richard Mansfield. Assim como também é incrível a semelhança entre Jack e Jekyll
              “…o acaso os conduziu a uma ruazinha dum bairro comercial de Londres.” – Londres é o palco principal da história do livro e de Jack
              “Mas o caso do doutor impressionou-me. Era o protótipo do médico: sem idade definida nem cor particular, com acentuada pronúncia de Edimburgo…” – Edimburgo, terra natal de RLS
              “…o seu nome seria amaldiçoado dum extremo a outro de Londres.” – Jack, the Ripper
              “…tratávamos de o proteger das mulheres o melhor possível…” – Também se refere às mulheres
              “…e assinado com um nome que não posso mencionar, posto que seja um dos pontos da minha história; um nome, enfim, muito conhecido e bastas vezes impresso.” – Jack, the Ripper, nome que também acabou por ser várias vezes impresso
              “…estudei o local por minha conta.” – tal como Jack
              No capítulo “Investigações acerca do Sr. Hyde”:
              “Já era mau que se tratasse dum nome de quem não podia saber mais nada; mas pior quando esse nome aparecia revestido de péssimos atributos. E, em vez da névoa que lhe ocultava o mistério, surgia-lhe de repente aos olhos a figura definitiva dum demónio.” – Jack, the Ripper
              “Ou então era um quarto numa casa sumptuosa, onde o amigo Jekyll dormia, sorrindo no meio do sonho: a porta abria-se, as cortinas da cama eram arrancadas, o dorminhoco acordava, e, pronto!, ao seu lado estava um vulto possuído de poderes demoníacos; e, àquelas horas mortas, devia ele levantar-se e cumprir determinadas ordens.” – Mais uma vez, Jack, the Ripper
              No capítulo “Assassínio de Sir Danvers Carew”:
              “Londres foi sobressaltada pela notícia dum crime de singular ferocidade…” – Londres e crime
              “O assassino já fugira havia muito; mas deixara a vítima no meio do caminho, mutilada de maneira incrível.” – O assassino fugiu tal como Jack. Incrível o facto de falar em mutilação!!!
              No capítulo “O incidente da carta”:
              “Gostaria de saber o que pensa. Tenho aqui um documento do punho do assassino.” – Também se suspeita que Jack possa ter escrito alguma(s) carta(s)
              “…o autógrafo dum criminoso.” – Jack, the Ripper
              “E o ajudante juntou as duas cartas e comparou-as atentamente.” – Cartas de Jack
              “São caligrafias, em muitos pormenores, idênticas. Apenas diferentemente lançadas.” – Cartas de Jack
              No capítulo “Incidente com o Dr. Lanyon”:
              “…porém o Sr. Hyde escapou às garras da polícia, como se nunca houvera existido.” – Tal como Jack
              “…o desaparecimento definitivo do criminoso.” – Tal como Jack
              No capítulo “A última noite”:
              “Meu caro Utterson. (…) Teu indigno e desventurado amigo Henry Jekyll.” – O começo da carta e o seu fim lembra um pouco a carta “Dear Boss”
              No capítulo “Narrativa de Lanyon”:
              “Caro Lanyon. (…) Teu amigo H. J. (…) P. S. – Já tinha fechado esta carta, quando novo terror se apoderou da minha alma.” – Também a carta “Dear Boss” tinha um post-scriptum
              Por fim, no capítulo “Confissão completa de Henry Jekyll”:
              “Nasci no ano de 18…” – Também RLS e Jack
              “…sob os melhores auspícios…” – RLS nasceu sobre os melhores auspícios
              “De facto, o pior dos meus defeitos era uma disposição demasiado jovial…” – Tal como RLS
              “Por isso tratei de ocultar os meus divertimentos…” – Tal como RLS o fez ao longo da sua adolescência
              “Já era profunda a duplicidade do meu carácter.” – RLS acreditava na duplicidade de carácter, a prova disso são as várias histórias que escreveu sobre duplo carácter
              “…o homem não é realmente uno, mas duplo.” – RLS
              “Eu era o primeiro que aos olhos do público, exibia uma vida de respeitabilidade e que num momento, como um estouvado, se despojava dessa hipocrisia e mergulhava, de cabeça, no mar da libertinagem.” – RLS
              “O meu demónio estivera muito tempo engaiolado, veio para a rua, a rugir furiosamente.” – RLS

              As várias coincidências existentes entre a história de "Dr Jekyll e mr hyde" e a de Jack the Ripper, a coincidência da peça de teatro ser na mesma altura em que Jack actuava nas ruas da mesma cidade, e as coincidências com a vida de RLS (que mais em frente escreverei com maior detalhe) levaram-me a acreditar que RLS e Jack são a mesma pessoa. Em breve explicarei as outras partes da minha teoria.

              Obrigado, os melhores cumprimentos

              Comment


              • #8
                1ª Parte (Continuação)


                "RLS em Samoa no seu cavalo Jack"

                Nunca percebi o facto de Richard Mansfield ser considerado suspeito. Não foi Mansfield que escreveu a história macabra de "Dr. Jekyll e Mr. Hyde", mas sim RLS. Ele apenas interpretou e muito bem os dois personagens.
                Na parte final da sua vida RLS escreveu em Samoa um romance intitulado "The Ebb Tide - No Vazio da Onda". Na próxima postagem vou citar partes desta história e mostrar a toda a gente as incriveis coincidências com a de Jack the Ripper. Na minha opinião é evidente que RLS não aguentou a pressão dos crimes que cometeu. É conhecido que passou por uma grande depressão, não só devido à sua saúde frágil, mas também ao seu isolamento. RLS não teve assim tantos amigos e acabou por sofrer bastante com a solidão.

                Comment


                • #9
                  2ª Parte - The Ebb-Tide (No Vazio da Onda)



                  Fascinante o último romance completo escrito em vida por RLS. Em "The Ebb-Tide" RLS escreveu todos os pontos importantes da história de Jack the Ripper mas de uma forma sublime, de modo a fazer uma história completamente diferente e que muito dificilmente fosse relacionada com a de Jack.

                  Em baixo cito partes da Introdução de "The Ebb-Tide" onde se faz uma pequena biografia sobre o seu autor, RLS. Em negrito (bold) estão as partes mais interessantes na minha opinião desta introdução. Percebe-se que RLS teve uma vida bastante boémia e desregrada, e que numa certa altura da sua vida começou a ficar afectado psicologicamente.

                  "Estava deitado em Vailima, na Polinésia, quando convocou facetas menos desvendadas do seu talento e começou a escrever "Weir of Hermiston"; quando, por entre hemoptises de uma velha tuberculose (que ao londo da vida tratou por Buildy Jack) inventou a história do juíz «enforcador» que talvez desse para um lugar alto na literatura do seu tempo. No nono capítulo morreu..."

                  "Duas gerações da sua família tinham projectado e construído faróis. (...) preparou-se psicológica e academicamente para seguir o mesmo caminho (frequentando a escola de engenheiros em Anstruthen) mas um dia obstinou-se e desistiu a favor de um curso de Direito; de uma outra vez voltou a obstinar-se e declarou que era escritor. Como se não bastasse, somou-lhe a rebeldia de enfrantar o calvinismo paterno e afirmar que era ateu. («Se eu pudesse prever o inferno que daí viria, julgo que teria mentido, como fiz em tantas outras vezes.»)"

                  "Houve nuvens negras. Houve tensões mais e menos graves, estendidas a anos de provocação e boémia..."

                  "Também cortejava mulheres. Conquistava-as..."

                  "A galanteria foi parte importante da sua natureza e é bastante estranho, também, que outro dos seus traços marcantes fosse o interesse por tudo quanto é feminino." (in Partial Portraits)

                  "«Casarmo-nos é ter de domesticar o Anjo du Juízo Final. Uma vez casados já nada é possível, nem mesmo o suicídio...»" (in Virginibus Puerisque)

                  "Pais calvinistas teriam de reagir mal a esta nora que saía, pelo divórcio civil, de um casamento com filhos."

                  "Thomas Stevenson teria sabido que aquela mulher levara o filho a destruir uma primeira versão de "O Estranho Caso do Dr. Jekyll e de Mr. Hyde", e a escrever outra «menos pessoal»? A queimar o manuscrito de outro romance onde contava a história de uma prostituta?"

                  "Já em Outubro de 1885 (quer isto dizer Inglaterra e Bournemouth) ele lamentava numa carta a Henry James alguns antecedentes desta violação: «Em todos os lados me acusam de ser um escritor imoral; é deplorável. [...] Faltava-me esta consagração, que eu dispensaria de bom grado.» Fanny também reagia, hostil a uma tentativa de domínio que feria no centro o seu papel de esposa: «Não há história, poema, artigo, romance escritos pelo meu marido, que os seus amigos e conselheiros literários não condenem.»

                  "E o amor de Fanny, esse, empalidece, como quis confessar nos versos de um papel esquecido:
                  Mesmo agora, que o ano já findou,
                  Agora, que o amor morreu,
                  Morreu e se afastou,
                  Ouve-me, amada e querida,
                  Dá-me de novo a mão que me levou
                  E me guiou."
                  (in New Poems)

                  "O disparo (não da Buildy Jack vitoriosa mas de uma ruptura de aneurisma) deu-se a 3 de Dezembro de 1894, durante a tarde, pouco depois de ter escrito a última frase do inacabado "Weir of Hermiston". A cena lembra irresistivelmente as passagens do Dr. Jekyll a Mr. Hyde. Stevenson desceu à cave, para ir buscar uma garrafa de borgonha, e quando estava a abri-la na cozinha disse a Fanny: «Mas o que é isto? O que me está a acontecer? O meu rosto está a transformar-se noutro?» E caiu no chão, inanimado."

                  "Penosamente redigido durante quatro anos, "The Ebb-Tide"... A ajuda de Lloyd durou cerca de um ano, e em Maio de 1893 já podia ler-se numa carta de Stevenson a Sidney Colvin: «Sozinho, vou dando à manivela em "The Ebb-Tide". Mal escrevo um parágrafo paro, devo dizer-lhe; e assim fico a penar, até descobrir uma frase que se agarre à precedente. [...] Vou estando atolado neste "The Ebb-Tide" até mais não poder (como já agora sucede).» E meses depois: «Se não for tarde de mais, proponho que o nome de Lloyd Osbourne seja riscado do livro. [...] A segunda metade é só trabalho meu e acho desleal associar o nome do rapaz a obra tão infame.»"

                  Em breve escreverei sobre o primeiro capítulo de "The Ebb-Tide".
                  Os melhores cumprimentos

                  Comment


                  • #10
                    The confession

                    "Murder ain`t genteel, it ain`t easy, it ain`t safe, and it tykes a man to do it. `Ere`s the man." - In RLS book "The Ebb-Tide"

                    Comment


                    • #11
                      The crimes

                      "Five men and a woman murdered. Yes, there was a woman on board, and hadn`t no business to be either. Guess I sent her to Hell, if there is such a place. - In RLS book "The Ebb-Tide"

                      Five men - disdain for the women (in this case the prostitutes M. Tabram, M. A. Nichols, A. Chapman, E. Stride and C. Eddowes)

                      A woman - mentioning M. J. Kelly (The most beautiful of all six). In "The Ebb-Tide" story the woman name is Sally (Sally/Kelly - Coincidence???)

                      "I dislike men, and hate women." - In RLS book "The Ebb-Tide"

                      "A man never knows when he may be inclined to be a fool about women." - In RLS book "The Ebb-Tide"

                      Comment


                      • #12
                        The letters

                        "The three letters." - In RLS book "The Ebb-Tide"

                        "They had both used the same alias. - In RLS book "The Ebb-Tide"

                        "I`ve a good fist with a pen when I choose, and this is a prime lark." - In RLS book "The Ebb-Tide"

                        Comment


                        • #13
                          I cannot read Spenish so cannot follow this thread.

                          Nevertheless, if the quotes from The Ebb Tide are mean to make a connection with JtR or the Ripper letters, I would just like to point out that tThere was a book published, some years before the Titanic sank, that had a ship called the "GIGantic" go down with loss of life and with many details similar to the 1912 disaster.

                          Would anyone claim that the author of that book had a hand in, caused or otherwise played a part in the sinking of the Titanic?

                          I think the word we are looking for is COINCIDENCE.

                          But maybe I missed the point of the thread....

                          Phil

                          Comment


                          • #14
                            The Goulston Street graffito

                            "It came to him of a sudden that he too must leave upon these walls the memorial of his passage." - In RLS book "The Ebb-Tide"

                            "...wrote in the famous phrase from the Fifth Symphony." - In RLS book "The Ebb-Tide" (fifth symphony/the goulston street graffito it was made after the fifth crime)

                            "Ha, he shall have Latin too!" - In RLS book "The Ebb-Tide" (mentioning the word badly written Jews)

                            Comment


                            • #15
                              The crimes (continuation)

                              "...cut your throat."
                              "...more than usually violent."
                              "...the disfigured corpse..."
                              "...the chamber of a murdered corpse..."
                              "These are the diversions of a lonely man..."
                              "There is your Whitechapel carrion!"
                              "This is the way the tailor does, the tailor does."
                              "...of the figure-head."
                              And much more... (All in RLS book "The Ebb-Tide")

                              Comment

                              Working...
                              X